O futuro está à porta

Direito
O futuro está à porta
Segunda-feira, 12 de Julho de 2021 in Negócios

Reitores, diretores e presidentes direcionam os estudantes que vão ingressar no ensino superior. A candidatura ao ensino superior é uma etapa importante na vida de um estudante. O ensino secundário ficou para trás e está na altura de abraçar um novo desafio.

Há estudantes com muitas certezas em relação ao seu futuro, ao que querem seguir. Mas também os há com dúvidas sobre áreas, cursos, instituições. Para ajudar os indecisos, mas também para dar uma oportunidade de refletir aos que não têm dúvidas, apresentamos neste trabalho várias universidades, faculdades e politécnicos. Mostramos o que distingue cada uma destas instituições e que programas oferecem. Apontamos, igualmente, as áreas com mais saída no mercado. E dão-se dicas sobre o futuro e conselhos... preciosos!

Neste sentido, falámos com reitores, diretores, presidentes e coordenadores das instituições de ensino superior e pedimos que dessem alguns conselhos sobre o futuro aos jovens que vão ingressar no ensino superior no próximo ano. A riqueza das respostas é incomensurável. Comecemos com Ana Pinto Borges, presidente do Conselho Pedagógico do ISAG-EBS, e Cristina Cunha, coordenadora da formação executiva do ISAG-EBS.

As duas responsáveis explicam que hoje estamos perante uma geração que, muitas vezes, procura respostas imediatas às suas questões, anseios ou momentos de decisão, tudo natural face ao ritmo que a sociedade impõe à nossa vivência.

Assim, o principal conselho que dariam a um jovem que vai ingressar no ensino superior é que "dedique tempo a este momento tão importante do percurso académico e pessoal, dando espaço à análise e ponderação de todos os fatores que podem e devem pesar na sua decisão".

"Se a localização ou a média são critérios mais imediatos, não podem ser exclusivos no momento da seleção de uma instituição e de um curso", avisam, recomendando que se analise bem a oferta formativa, que tem vindo a multiplicar-se, alinhando aos objetivos do próprio jovem. "Por exemplo, se pretende uma formação mais profissionalizante e curta, pode optar por um curso técnico superior profissional. Se procura um grau académico e conhecimento mais especializado e aprofundado na área, o ideal será seguir uma licenciatura, que pode, depois, levar a um mestrado."

Depois de escolhido o tipo de formação, há outras questões a ser ponderadas, como quão atualizado é o plano de estudos do curso pretendido, o peso que o digital e as soft skills têm no plano curricular e nas atividades da instituição, a possibilidade de estagiar a nível nacional e internacional, a taxa de empregabilidade e as atividades extracurriculares.

Face a todas as possibilidades que se apresentam aos jovens adultos que querem potenciar ao máximo a sua passagem pelo ensino superior, Ana Pinto Borges e Cristina Cunha aconselham, por isso, que "estes e outros fatores sejam analisados de forma criteriosa e também partilhada com os pares, com as famílias e com as próprias instituições e os seus atuais e antigos alunos, por norma recetivos a informar e esclarecer os futuros estudantes".

Quando entram na faculdade, alguns estudantes trazem a ideia preconcebida de que, no curso de Direito, vão ter de saber as leis de cor, vão ter de 'marrar os códigos'. Nada de mais errado, diz Manuel Fontaine, diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 12 de julho de 2021.

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