"O trabalho híbrido"

Business School
"O trabalho híbrido"
Sexta-feira, 17 de Junho de 2022 in Expresso Online

Artigo de opinião de Miguel Pina e Cunha, Arménio Rego e Luísa Pestana. Nova SBE; Católica Porto Business School; administradora da Vodafone.
A pandemia confrontou as organizações com a necessidade de testar novas práticas, nomeadamente o trabalho remoto: uma tecnologia disponível há décadas foi adotada massivamente A pandemia confrontou as organizações com a necessidade de testar novas práticas, nomeadamente o trabalho remoto: uma tecnologia disponível há décadas foi adotada massivamente. Finda a pandemia constatou-se a inviabilidade do regresso à velha ordem. Uma tendência parece incontornável: o regime de trabalho híbrido. Eis cinco notas sobre o mesmo.
1. Importa ser cauteloso sobre as “melhores práticas”. Não há tamanhos únicos. No seio da mesma empresa, o que funciona numa área (a fábrica) não se aplica a outra (o escritório).
2. A possibilidade de trabalhar em modo remoto deve ser acomodada às preferências pessoais — que variarão consoante a fase da vida familiar ou a distância casa-escritório. Para pessoas que há muito interagem presencialmente, será mais fácil realizarem conjuntamente trabalho remoto do que para outras que jamais ou raramente interagiram cara a cara. As práticas diferenciadas têm um custo: perceções de injustiça. Urge adotar práticas ajustadas às preferências pessoais sem ferir princípios de justiça nem o interesse da organização.

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