"Estará a gestão da diversidade geracional no trabalho esquecida?"

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"Estará a gestão da diversidade geracional no trabalho esquecida?"
Domingo, 10 de Setembro de 2023 in Jornal Económico online

Artigo de opinião por Helena Gonçalves, coordenadora do Fórum de Ética da Católica Porto Business School. 
A criação de uma força de trabalho multigeracional também permite uma maior reserva de talentos, aumenta a resiliência, melhora a continuidade e a estabilidade da força de trabalho e a retenção de 'know-how'.
Em 2030, no final da Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030), “o número de pessoas com 60 ou mais anos será 34% superior, passando de mil milhões em 2019 para 1,4 mil milhões; em 2050, a população mundial de idosos terá mais do que duplicado, passando para 2,1 mil milhões”. Esta alteração demográfica está (e assim continuará) a provocar alterações no mercado do trabalho e na forma de gestão da força de trabalho das organizações.
De facto, há cada vez mais equipas compostas por pessoas de três ou mais gerações, com abordagens e expectativas muito diferentes em relação ao trabalho. Para além disso, diversos estudos apontam para existência de estereótipos (como pensamos), preconceitos (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) com base na idade das pessoas (idadismo ou ageism), que se podem manifestar de diferentes formas, quer individualmente quer ao nível de práticas/políticas corporativas e institucionais, que perpetuam ainda mais algumas crenças estereotipadas, com profundas implicações na gestão.

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