FLY 2023: um voo com destino ao voluntariado e à solidariedade

O  FLY , programa europeu de voluntariado e aprendizagem-serviço, arranca com nova edição para o verão de 2023. Este programa tem como propósito primordial reforçar o compromisso das universidades parceiras com o desenvolvimento sustentável e sensibilizar as comunidades universitárias para os problemas decorrentes da desigualdade e da injustiça. As inscrições para o programa estão a decorrer e para ajudar a esclarecer todas as dúvidas a Universidade Católica no Porto, através da CAtólica SOlidária (CASO), está a organizar duas sessões de apresentação, que irão decorrer a 15 e 16 de fevereiro.

Intercultural, interdisciplinar, intensivo e interuniversitário

Coordenado pela Universidade de Comillas (Madrid), o programa FLY 2023 junta, para além da Universidade Católica Portuguesa, as Universidades de Deusto (Bilbao), ESADE (Barcelona), Loyola (Andaluzia), LUMSA (Roma, Itália) e Mateja Bela (Banská Bystrica, Eslováquia).  Cada uma das instituições envolvidas apresenta projetos de voluntariado e/ou de aprendizagem-serviço no país de origem, com a possibilidade de receber estudantes, bem como de enviar alunos para projetos de outras universidades parceiras.

“Foi uma honra poder fazer parte de algo tão bom como foi o projeto FLY na minha vida.”

Pessoas Migrantes, Pessoas em Risco de Exclusão e Cuidado de Pessoas e Comunidade são os três grandes grupos de trabalho que dividem os diferentes projetos, sendo que cada um deles foi concebido para oferecer ao voluntário uma experiência imersiva, em grupo e acompanhada, visando aproximá-lo das diferentes realidades e contextos.
O FLY promove experiências de intercâmbio e aprendizagem no terreno, permitindo que estudantes de várias universidades europeias possam participar em projetos solidários.

A experiência única de embarcar no programa FLY

Rita Reis, estudante do 2º ano do Mestrado em Direito Fiscal e participante do projeto INEA em Valladolid, afirma que "a realização do voluntariado foi uma experiência bastante gratificante a vários níveis,” permitindo promover “um maior conhecimento sobre histórias/testemunhos de pessoas naturais de todo o mundo”. Além disso, as diferentes atividades realizadas no âmbito do projeto permitiram-lhe “conhecer novas valências que não sabia que possuía”.

"Uma experiência que nos obriga a abandonar a nossa zona de conforto, da qual saímos com um sentimento de orgulho inigualável por sentirmos que fizemos a diferença”, indica Diogo Dias, estudante do Mestrado em Psicologia Clínica que integrou igualmente o Projeto INEA em Valladolid. Foram várias as atividades enriquecedoras que realizou, nomeadamente: “o trabalho no horto; dar aulas a crianças desfavorecidas; trabalhar na gestão da casa comum para famílias refugiadas; ter formações sobre a sustentabilidade do planeta e aplicar na comunidade.”

“Aconselho toda a gente a passar pelo menos 1 vez por uma experiência semelhante."

Joana Mendes, estudante do mestrado em Direito das Empresas e Negócios, fez parte do projeto Zaragoza II e partilha um pequeno testemunho:

"Parti sozinha, rumo à descoberta, sem saber ao certo o que me esperava e acabei por ser monitora, cientista, turista, montanhista e muito mais! É, sem dúvida, comovente poder vivenciar uma experiência como esta, estar perto de crianças tão fantásticas, conhecer de perto os seus testemunhos e aprender com elas tanto sobre os mais variados temas. Foi uma honra poder fazer de algo tão bom como foi o projeto FLY na minha vida."

Trata-se de uma experiência única capaz de gerar um impacto positivo junto dos estudantes. “Aprendi muito com estas pessoas e sem dúvida que saí de Espanha uma pessoa diferente da que lá chegou," salienta Raquel Marques, estudante de Direito e voluntária no projeto Arahal.

"Uma experiência que nos obriga a abandonar a nossa zona de conforto, da qual saímos com um sentimento de orgulho inigualável por sentirmos que fizemos a diferença.”

Por fim, João Souza, aluno de Psicologia, esteve em Nyumbani, onde teve a oportunidade de integrar o projeto Quénia. 

"Estive em contato com uma realidade muito distinta de tudo o que já vivi, recheado de desafios e frustrações. Ainda assim, o lado difícil dessa vivência não se compara às aprendizagens gigantes que tive em Nyumbani. Saio daqui transformado, grato e com uma enorme sensação de dever cumprido.

Através dos testemunhos daqueles que embarcaram no programa FLY é possível confirmar que no serviço voluntário aos outros e em comunidades com culturas diferentes, são desenvolvidas qualidades humanas e competências sociais nos estudantes que possibilitam formar futuros profissionais mais sensíveis aos temas da solidariedade e do compromisso social.

Mais sobre o programa europeu de voluntariado

Para melhor dar a conhecer o programa FLY 2023, as suas sessões de formação e os requisitos e procedimento de candidatura, a Católica no Porto está a organizar duas sessões de apresentação que terão lugar dia 15 de fevereiro, às 13h00, na sala 22 (Nova Sala Jardim) e dia 16 de fevereiro, às 21h30, via zoom.
As inscrições nas sessões de apresentação devem ser feitas através do envio de um email para caso.porto@ucp.pt, indicando a sessão em que se pretende participar (presencial ou online).

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19-01-2023