ISP Dialogues trouxe leituras “diferentes, plurais e tolerantes” do mundo

Ao longo do Semestre de Outono, de salas cheias, os International Studies Programme - ISP Dialogues preencheram a agenda de todos os que quiseram fazer parte deste novo ciclo de conferências. 

No total, foram dez as conferências que perfizeram os ISP Dialogues, passando por temas do âmbito do Direito Internacional e Europeu e Relações Internacionais. Temas “transdisciplinares, com olhares diferentes”, explica Azeredo Lopes – Coordenador do International Studies Programme, um mestrado lecionado totalmente em inglês.

“Não se pretendeu (…) que aqui houvesse uma repetição da sala de aula. De forma diferente, sem com ele concorrerem, os ISP Dialogues completam o ensino, muito qualificado, que já propomos aos estudantes, com leituras do mundo diferentes, plurais e tolerantes. Reforçam o pensamento crítico, a capacidade analítica e uma visão global do direito internacional e europeu, num contexto de relações internacionais - em crise permanente”, completou.

Numa iniciativa que acompanhou a componente letiva do International Studies Programme e abriu as suas portas ao público, o Semestre de Outono contou com uma dezena de convidados:

  • Sónia Sénica, Universidade Autónoma de Lisboa
  • Vladimiro Feliz, CEiiA
  • Francisco Proença Garcia, Instituto de Estudos Políticos (UCP)
  • Marcos Perestrello, Comissão de Defesa Nacional – Parlamento português
  • Ana Santos Pinto, Universidade Nova de Lisboa
  • Sofia Moreira de Sousa, Comissão Europeia
  • João Pedro Matos Fernandes, Universidade do Porto
  • Francisca Guedes de Oliveira, AICEP Portugal Global
  • Paulo Pinto de Albuquerque, Faculdade de Direito (UCP)
  • Isabel Capeloa Gil (UCP)

"AVALIAR O MUNDO DE HOJE, EM CONTACTO COM O AMANHÃ"

Este foi o mote do primeiro semestre dos ISP Dialogues, com uma sequência de temas em que se abordou a guerra na Ucrânia, o futuro das cidades, a geopolítica e as ameaças à democracia liberal, os Parlamentos e a Política de Defesa Nacional, o Médio Oriente, a União Europeia como ator global, as alterações climáticas, o capitalismo, a democracia liberal e a pobreza, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos como promotor de responsabilidade e dos direitos humanos e a capacidade de esquecer nas práticas internacionais de reconciliação.

Para Azeredo Lopes, a participação e adesão dos alunos é um dos pontos a destacar: “A adesão a este modelo conforta em muito aquela ideia de que ou desenvolvemos a capacidade de ouvir outros saberes ou saberemos cada vez menos daquilo que achamos já saber”.

Em breve, chega o ISP Dialogues - Semestre de Primavera

O próximo ciclo de conferências aproxima-se e há já detalhes a revelar. “Teremos palestrantes com muita experiência internacional ou em carreiras internacionais. Continuaremos a apostar em saberes diferentes, da economia à psicologia, passando pela diplomacia ou pela cultura. Queremos por outro lado que, até politicamente, estes sejam saberes plurais.”, revela Azeredo Lopes.

“Quando apostamos em ouvir (só) quem pensa como nós, quem não nos confronte com outras ideias, abordagens ou projetos, empobrecemos e, justamente, matamos o diálogo. Ora, se o International Studies Programme foi concebido por forma a que o debate de ideias acompanhe a lecionação, os ISP Dialogues teriam, naturalmente, de refletir esta ambição.”

Brevemente, será revelado o programa completo do Semestre de Primavera dos ISP Dialogues.

 

 

ISP Dialogues - Autumn Semester 2022/23
 

pt
15-12-2022